segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Festa

Passei azeite nos braços dela e corri minha mão por eles, fazendo escorrer pro chão, pro meu corpo. Aí nos abraçamos e beijamos. (E a lua dentro dela era cheia) Jogamos um plástico pro mato e nos deitamos lá. Brincávamos de fungar um o outro, de sorrir, de se encostar e se esfregar com força. Era intenso, bruto e carinhoso. Um preencher e esvaziar quase convulsivo. Um festejar sagradejante, uma ovação do agora.

O sexo veio por último. Uma dança que se atrapalhava e se sincronizava, como harmonia e melodia numa música, cheia de instrumentos de sopro, cordas e percussão. Intuitivamente afinados.

Nossos gozos
coincidiram
com uma chuva torrencial
que veio pra amansar
o quente da noite
e lavar,
de alto a baixo,
nosso ser.

5 comentários:

  1. então é pra isso que o sr. pede o meu azeite?

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  2. Bem, podemos inferir, que, apesar da cotação do real estar valorizada em relação ao dólar estado unidense, (que viabiliza sobremanera a importação do azeite ), tal demanda, deveria ser suprida, por um óleo vegetal oriundo, e mais abundante, de nosso território nacional...Eu sugeriria , quem sabe, uma semente oleaginosa como a soja , ou no máximo, girassol, oque já seria um luxo...

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  3. [Pelo menos esse(s) troll(s) tenta(m) ser bem-humorado(s)]

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  4. boa-humorança é gastar o bálsamo sagrado pr'um festim diabólico de libertinagem(ns)!

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